Novidade

Este blogue mudou-se. Está agora no facebook. Um dia voltará a viver no blogger, numa casa nova e moderna. Até lá, boas novelas!
Para TODOS os fãs de telenovelas Brasileiras e Portuguesas espalhados pelo mundo.
Portuguese blog about Brasilian/Portuguese tv soaps for fans all over the world.

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alternativa: novelas para recordar npr arroba gmail.com

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Programação sic Festas

Como pode o público acompanhar uma novela da Globo na Sic, se este canal, mal se aproxima uma data festiva, tira as novelas do ar? No seu lugar, colocam aqueles programas de entretenimento que ninguém quer ver ou filmes de fraca qualidade, que ninguém tolera mais. Não se queixem! Nunca mais se queixem que o público foge da estação, pois a Sic não se cansa de o afastar. Esmerem-se no exemplo da TVI: aproximava-se o Natal, chegou o Natal e hoje é o dia a seguir ao Natal. E lá está: na programação, as novelas que os portugueses acompanham, no horário habitual. Isto sim, é fidelizar o público.

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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Sessão Nostalgia: A Sucessora

São as reacções recebidas pelo vídeo "A Sucessora" no Youtube, que trazem para este blog a "Sessão Nostalgia" - mais uma rúbrica para falar das saudades e emoções de quem viu.
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Tenho verificado que, mesmo à distância dos seus 30 anos, a novela tem fãs. Estes estão espalhados em todos os cantos do mundo. Viram a novela com diferentes idades, diferentes condições, mas todos se encantaram tanto, que se prestam a deixar comentários no Youtube. São fãs com sentimento, fãs que a colocam na posição nº 1 do raking das novelas, fãs que agradecem a existência deste pedacinho de filme.
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Volto a frisar o quanto seria do agrado de tantos, que estas telenovelas de sucesso regressassem aos nossos écrans. Já que a crise se instalou na dramaturgia - e nem "Negócios da China" adiantam para salvar o género, recuem ao passado. Dêem-nos de volta estes Clássicos que tanto pedimos para ver. Parece-me a única forma de se conseguir, nestes dias, que fiquemos 180 episódios agarrados a uma história. Só as do passado preservam a magia da longevidade, que actualmente não tem mais lugar nas novelas recentes.

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O adulto que vira jovem


Ao ver Murilo Rosa na telenovela "O Cravo e a Rosa", começo a pensar no quanto a sua fisionomia de então se adapta melhor ao papel de "Miguel", na novela "Desejo Proibido", que interpretou anos depois. Chego à conclusão que, por mais talento que um actor tenha, para fazer de jovem tem de ser... jovem.
É uma injustiça - pois sim. Mas vejo Murílo nesta novela de 2001, no papel de um jovem estudante de música, e ele convence-me. Bem sei que já não era tão jovem quanto o papel de Celso exigia mas, mesmo assim, ainda se encontrava na posição de interpretá-lo. Estava com 31 anos. Já os 38 com que chegou ao papel de um jovem padre, personagem protagonista da novela "Desejo Proíbido", não convenceram... pela aparência. Ressalvo porém, o mesmo que escrevi na altura: no que respeita à interpretação, à jovialidade e energia física tão característica da juventude, Murílo soube encarná-las muito bem. Tão bem que até suspeitei que pudesse andar a esteróides... (brincadeirinha!... de Natal :)). Mas a "droga" no seu sistema era outra: a da felicidade. Felicidade por se ter casado recentemente e por ter sido pai pela primeira vez!

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Novelas Curtas

As novelas deviam ser mais curtas. Se hoje perdem telespectadores é porque mantêm-se inflexíveis no que respeita à quantidade de capítulos. Ligo a Tv e vejo "A Favorita" ou ainda o mais gritante exemplo "Beleza Pura" e interrogo-me porquê estão elas ainda no ar. Já deviam ter terminado.
Não que precisem virar mini-séries mas estão longas. Não concordam?

Pode ser que, antigamente, as pessoas gostassem assim. Mas os tempos mudaram e estes, alteraram muita coisa. As ofertas de distracção ampliaram-se e tornaram-se mais apelativas e dinâmicas. É a internet, são coisas como este blog, são as playstation, os karaokê, etc e tal...
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Tudo na vida das pessoas acontece a um ritmo mais acelerado. Automóveis mais velozes, telemóveis com internet, bluetooth, câmeras de filmar, de fotografar, calculadoras, relógio, despertador, conómetro, nível, música, luz, cor, sistema de navegação inteligente, etc e tal...
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Dá para entender as mudanças e a nova velocidade que estas incutem no quotidiano. As novelas têm de acompanhá-la e adaptarem-se. É tão simples quanto isso. Renovam-se, por favor.

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Não se quebra facilmente...

Nenhuma escoriação, boa cor de pele... parece que cair num poço de elevador de um décimo «não-sei-quantos» andar até revigora uma pessoa.

Hum... além de não falecer, até fica inteiro, com pernas, braços, cabecinha no pescoço...
Nunca espreitei para o que fica no fundo de um poço de elevador mas creio que não deve ser um colchão de penas da grossura de um prédio!

Falo, claro, do aspecto da personagem de Virgílio Castelo em coma na cama de hospital, na novela "Podia acabar o Mundo".

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O purgante - A Favorita

Já é raro ver esta telenovela mas, de vez em vez, lá apanho qualquer coisa. Uma coisa temos de admitir: Silveirinha e Flora não estão tão enganados assim, quando chamam Lara de «pentelha» e «purgante». Convenhamos: a personagem é toda sem sal!!

Donatella também não lhe fica muito atrás. O que leva a pensar: Estes dois vilões execráveis, numa coisa têm razão...

Esta novela não parece estar bem servida de pessoas "do bem". São muito sem substância! São uma caricatura irrealista. E as interpretações, me desculpem, mas eles fazem aquilo bem há tanto tempo, que já fazem mal... algo que o actor tem bem presente, é a armadilha do mesmo ou semelhante.

Mal estão: Halley, Lara, o ex dela, e muitas das personagens do lado dos "bons". A fazer um bom trabalho continuam os actores que fazem de avôs de Lara, mas a avó, longe disso. É um tanto purgante.

E é assim...

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Galãs vêm, galãs vão...

Quando se fala dos galãs das novelas, decerto que o nosso imaginário ainda remete para os nomes que nos acostumamos a ouvir: Tarcísio Meira, Tony Ramos, António Fagundes, José Mayer, Mário Gomes, Fábio Júnior e Carlos Alberto Ricelli. Mas a geração mais nova substitui estes nomes por outros, mais próximos da sua geração, como Cauã Raymond. Porém, antes de todos estes, outros existiram. E assim, o tempo leva e traz novos artistas a quem, por alguma razão (nem sempre a que gostariamos), se atribui este adjectivo: "Galã".

Numa ida nostálgica ao passado, deixo aqui o aspecto de alguns deles, quando mais jovens. Mais virão. Boas Festas.
NPR

Carlos Alberto Ricelli, (Bruna Lombardi) e Fábio Júnior. Galãs porquê??



Eduardo Tornaghi

Caíque Ferreira

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sábado, 6 de dezembro de 2008

Vídeos Musicais 2 - pedidos

Que vídeos você gostaria de encontrar aqui?

No decorrer do post anterior, contactei a autora dos vídeos musicais em questão e fiz-lhe um pedido. Logo a seguir, surgiu outro. Então perceci que todos nós, fãs das novelas, que nos deixamos embalar nas suas histórias de amor, temos muitos vídeos musicais a pedir!

Este post é para isso.
Peça.
Pode ser que tenha.

Eu peço já:
Quero 2 vídeos musicais, bem editados, com o casal "António e Luísa" da novela Cidadão Brasileiro, e também um vídeo com quem quiserem, da mini-série "Dona Beija".

Que outros gostariam de ver, e com que músicas?

Boas Festas
NPR

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Vídeos Musicais

Caros leitores,

Desde já, os votos de uma quadra harmoniosa e alegre para todos. Abro este post para falar de uma internauta muito cordial, que sempre me contacta a perguntar se pode usar os vídeos que disponibilizo para este blog para montagens que ela faz. Claro que sim! Mas só fica bem perguntar e avisar, não é? Em resposta á sua simpatia, aqui fica a divulgação de alguns desses vídeos. São montagens musicais, envolvendo a temática das novelas. Espreitem. Espero que gostem deste presente no sapatinho!

A todos deixo o desejo de Boas Festas
NPR



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domingo, 16 de novembro de 2008

O sucesso infeliz

Já repararam que, na ficção, temos o núcleo pobre e o núcleo rico. Os ricos são infelizes e aos pobres, ou mesmo miseráveis, como a família de Céu, em a Favorita, e tantas outras das novelas, resta-lhes a alegria e o amor dos familiares. Que tanga!!
Na novela "Baila Comigo", por exemplo, temos os gémeos Quim e João Victor (Tony Ramos). O que ficou com o pai foi criado na riqueza. É taciturno, sério, fechado, dá-se mal com as mulheres. Parece triste e infeliz. O irmão criado com a mãe, pobre, é super divertido, tem muitos amigos, é alegre, bem disposto etc. Queixa-se da falta de dinheiro mas tem sorte, porque tem saúde e é feliz. Que tanga!!
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Estes conceitos são repetidamente introduzidos no nosso subconsciente, de tal modo que acreditamos nesta permissa. O dinheiro não traz felicidade. Isso é tão verdade, que nem o desejamos ter em grande quantidade. E assim se cresce... só que a ilusão vai desvanecendo e um dia, dissipa-se o nevoeiro e percebe-se que não é bem assim. A felicidade nada tem a ver com muita coisa, mas dinheiro também não amaldiçoa ninguém. Ao contrário: proporciona um certo bem estar, que se traduz em melhor condição de vida. Em suma: a infelicidade não é exclusiva dos ricos. A felicidade também não é exclusiva dos pobres.
O perigo das novelas são estes conceitos taxativos, que se infiltram no subconsciente assim, aos poucos...
É por essa razão que gostamos tanto de saber das misérias das celebridades.
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Esta semana vi alguém definir o "ser fã", como um misto de admiração e inveja. Se calhar, acertou na muche. E é por essa razão, que muitos gostam de saber que as celebridades sofrem. Vai mais de acordo com a mensagem implementada no subconsciente pelas novelas. É por essa razão que, segundo consta, Júlia Pinheiro (apresentadora de Tv) terá comentado sobre o divórcio de Maddona: "É rica, bonita, sabe dançar, alguma coisa de mal também tinha de lhe acontecer, não pode ser só coisas boas" .
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E sabemos lá nós se a sua vida é tão boa assim? Tenho as minhas dúvidas sobre o facto do divórcio ser a única coisa que lhe veio perturbar uma sucessão de acontecimentos todos agradáveis. O comentário, feito por quem, deste ponto de vista, também não tem o que se queixar da vida, não deixa de revelar o tal "tanto" de inveja, que a maioria tem pela vida em grande.
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Volto à sessão de autógrafos de Maitê Proença. A sua presença em Portugal não foi divulgada com antecedência mas, após a sua passagem, a maioria das revistas cor-de-rosa acaba sempre por dedicar uma nota, ou uma página, à questão. Em todas as que vi, não deixam de mencionar o mesmo. Aquilo que já se sabe desde o início da década de 90, mas que continua a ser útil para falar sobre a vida da actriz: o assassinato na família, o aborto etc.. Temas sempre sensíveis, que, por mais divulgados que já tenham sido, continuam a ser aqueles que preferem mencionar.
É a tal história de querermos que as celebridades sofram. Para que não tenham tudo, será isso? Para que não tenham fama, dinheiro e felicidade. Sabe-nos bem, achamos que o universo equilibra as coisas dessa maneira. Coitada de Maitê... o povo até é simpático, porque lhe agrada, de certa maneira, que a tragédia faça parte da vida das grandes celebridades.
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Tragédias, temos nós todos, cada um vive as suas. Uns mais que outros. A diferença, para o público, é a celebridade. Que interessa se o vizinho de cima teve várias tragédias pessoais na família? O marido matou-se, o filho também, a filha contraiu uma doença grave e ficou imobilizada para o resto da vida, a pensão não chega para as despesas, falta o que comer, a mulher que leva tudo ás costas ficou desempregada e vive de biscates... aposto que quem estiver a ler estas linhas conhece ao menos um caso assim. E então? Porque nos enternece mais a tragédia de uma celebridade, quando temos as anónimas, todos os dias, há nossa volta?
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Porque o pobre não é célebre... e, segundo as novelas, é rico em tudo, menos dinheiro.
Que tanga...

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sábado, 8 de novembro de 2008

Sessão de Autógrafos

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS


Foi por acaso que tropecei numa sessão de autógrafos de Maitê Proença. Andava nas compras, em busca de certos livros para oferecer no Natal, quando oiço o anuncio ao microfone. Aí pensei: porque não? Conheço quem goste de ler livros escritos na primeira pessoa. Porque não oferecer um, autografado?
Não vou contar nada para além do óbvio. Nem o teria mencionado aqui, não fosse de repente lembrar que tenho este blog. É claro que, tal acontecimento merece referência neste espaço. Mas confesso que fiquei em dúvida... vou escrever sobre o assunto ou não? Devo manter a fotografia privada ou uso para ilustrar?
Muitas questões ainda assolam esta mente que, não sendo fanática, pondera muito sobre o correcto ou errado nestas questões de «celebridade», exposição, o público e os artistas.
Talvez por isso, a sessão foi o que se sabe que uma sessão de autógrafos deve ser. Cumpriu-se a função e pronto. Eu teria preferido fazer perguntas, conversar, ouvir falar, sei lá... poder interagir com a pessoa normalmente, como se faz com qualquer outra. Mas isso já seria uma conferência de imprensa, uma entrevista, uma conversa. Não é uma mera sessão de autógrafos...
Tenho um rabicho num livro.
Também é bom.
Pois então, relato o acontecimento:
«Maitê Proênça andou em sessões de autógrafos».
Mais nada a acrescentar.
O que percebi para além disso, guardo para mim.

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domingo, 2 de novembro de 2008

Diga... 33! (01)

Diga... 33.

Não, não é uma consulta médica. Ninguém o vai escultar. 33 são os segundos que tem para adivinhar que novela está no ar. Não só a novela, mas os artistas, o ano de exibição ou de realização, o director, e os boatos da altura. Então diga lá, se conseguir, 33 coisas sobre este vídeo.


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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

I HATE "Carolina" - Clube CB


Lembram-se da famosa série "Beverly Hills 90210"?

Pois os que sim, decerto recordam que nos EUA, uma grande fatia do público detestava tanto a personagem de Shannen Doherty que lançaram um clube de ódio. O "I HATE BRENDA" - com direito a T-shirts estampadas e tudo.

Pois o mesmo se passa comigo quando se trata da personagem Carolina, interpretada por Carla Regina na novela Cidadão Brasileiro. Mais alguém detesta esta mulher tanto quanto eu?




Dissimulada, fria, malévola, calculista, intriguista e manipuladora!!


Vamos ás explicações:
Carolina é uma mulher do campo, bem consciente da atracção que exerce nos homens por ser bonita. Ela sisma com um recém-chegado à cidade e a primeira coisa que faz é flirtar com ele. Segue-o num comício, mas este ignora-a, nem repara nela. Não acostumada com isso, e algo ultrajada, ela segue-o até a cidade, onde sabe que o pode encontrar na rádio com Homero.


Já está na praça dentro do carro a aguardá-los quando os vê chegar. Inventa um pretexto musical para entrar e atira-se descaradamente a António. Depois começa a alimentar histórias da possível venda da fazenda do pai, só para manter o interesse de António e tê-lo por perto, quando sabe que o pai jamais venderia a fazenda. Com mais este pretexto, introduz António dentro da sua casa. Ao perceber que António sente atracção por Luísa e é correspondido, fica possessa e desata a maldizer a rival. E acusa-a de não prestar por ter dinheiro! Por a conhecer bem e saber que esta não se entrega aos homens sem mais nem menos, diz que Luísa é uma jogadora, uma sedutora, que gosta de brincar com os homens, seduzi-los para depois pular fora sem «entregar o jogo». Exactamente o que ela, CAROLINA, fez a vida toda com os homens que se interessaram por ela, mas que não a interessaram a ela.



Quando António não vai a um encontro, Carolina logo adivinha que este não a ama, não a quer e está com outra. O que faz? Veste-se bem, perfuma-se e sai da fazenda enquanto todos dormem para o hotel da cidade onde António está hospedado para o seduzir. Fala de amor e utiliza a carta da «virgindade», mas o que realmente quer é outra coisa. Ela SABE que Luísa não dormiu com ele e quer ter o trunfo de ser a primeira. Aliado ao da virgindade, a faz sair bem vista. Mas não é o único trunfo que procura obter nessa noite. Carolina fez as contas e sabe que está no período fértil. Se deitar com António pode engravidar dele. E assim, ele ficaria ligado a ela para sempre, acabando por casar com ela. É claro que, para o apanhar, Carolina diz-lhe que jamais lhe vai cobrar alguma coisa e que jamais vai contar a alguém sobre os dois. Ela podia ter ido embora do hotel quando percebeu que António aguardava por Faustina. Mas não. Fez uma birra mas deixou-se ficar. Nunca iria embora. Estava decidida e determinada a cumprir os seus objectivos. E eles eram um só: ganhar António para ela. As suas armas são a feminidade, a beleza e a juventude. Usou o corpo tendo em mente que precisava de ter sexo essa noite com António para ganhar vantagem de Luísa e tentar engravidar dele.

Num recente episódio, Carolina descobre que António e Luísa vão encontrar-se e, com mais um pretexto, barra a estrada com o seu camião, como se fosse casual. Luísa aparece no seu carro, pede a Carolina para o desviar, esta diz que sim mas puxa a conversa para António. E não perde tempo a utilizar a vantagem que tem: diz-lhe que ela é que é MULHER dele, que ele se deitou COM ELA e é DELA que ele gosta, só que ainda não sabe. Uma autêntica cobra! Aí Luísa é chamada ao casarão, porque o pai sofreu um acidente (tentou o suicídio). A moça sai disparada sem pensar duas vezes. Carolina também não pensa duas vezes. Aproveita e vai ter com António. Volta a atirar-se a ele, fingindo inocência e omitindo não saber que ele espera por Luísa e a razão porque ela não aparece. Faz-se de amiga, de compreensiva e PIMBA! Tenta levá-lo para a cama novamente. Ela simplesmente, quer aumentar as possibilidades de amarrar António pela barriga.


I HATE CAROLINA!!


Mas o mais intrigante nesta história é que todas estas características da personagem passam despercebidos à maioria. PORQUÊ? Aqui temos o pior tipo de mulher que existe à face da terra. Mas como é interpretado por uma actriz que recebe do público alguma simpatia, e porque o autor não vinca de vez este seu carácter possessivo e doentio, até parece que Carolina é apenas uma «cabloca» bonita, doce, inocente. Nã! Nada disso. De inocente não tem nada, de doce não tem nada. Mas porque será que isto não ressalta mais à vista do público?

Carolina acaba por conseguir separar o casal e casa-se com António. Ela sente-se triunfante e vencedora. Mas claro, a vida não vai correr como ela quer. Para ela, António tem de fazer o que ela manda. E isso é ficar em casa com ela e nada mais. Não gosta que ele tenha amigos, não gosta que ele tenha ambição nem que esteja num ambiente que lhe proporcione crescer. Em suma, Carolina quer António castrado. Os dois acabam por se separar, claro. Mas Carolina usa sempre todas as armas que tem para reconquistar ou magoar António. A primeira é o filho dos dois - o tal que obteve com aquela única noite de sexo. Proíbe o filho e o pai de se encontrarem e arma situações. Também sabe e continua a usar a sua arma mais poderosa: o corpo. Continua a cultivar a atracção que os homens sentem por ela, sempre fingindo que não percebe. HOMERO sempre foi apaixonado por ela e declara-se. Ela acaba por lhe dar corda, e corda, e corda, o homem separa-se de Laís, por quem teve verdadeiro afecto e é correspondido, e depois Carolina, que só alimentou as esperanças dele por saber que este é o melhor amigo de António, diz que é mulher de um homem só. E vai destruíndo a vida das pessoas que a cercam... sempre altiva, dona e senhora do mundo. Sempre a pousar de digna, de senhora, de pura e honrada.


E continua a fazer de tudo para separar António de Luisa e reconquistá-lo. Vai até Brasília e deita-se na cama com ele, sabendo que é por Luísa que ele aguarda. I ABSOLUTELY HATE CAROLINA!

E você? Viu ou vê esta novela? Está a dar na tv record por volta das 17.00h. Por acaso perdi o episódio de hoje. Quem o tiver aí gravado, seria bem vindo. O endereço é novelaspararecordar.blogspot.com.
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Se calhar, conheci muitos tipos-Carolina. Você conhece também?
Normalmente nas novelas, este tipo de carácter é dado aos homens - sempre obcessivos por uma mulher, e a jogar sujo. Camilo (Taumaturgo Ferreira), mais para a frente, como já subtilmente nos é mostrado, também faz este tipo. Nas mulheres tende a passar despercebido ou ser totalmente assumido. Como foi o caso de Débora, em Felicidade. Totalmente paranóica! Mas... e quando os autores escrevem de forma ténue? Será que todos os espectadores identificam a cobra?

Carolina é cobra.



Você concorda? Faz parte do time/clube "I HATE CAROLINA" CB?
Cumprimentos.

NPR

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Thumb up! - Favorita:


Um Polegar para cima para a novela FAVORITA.

Um autêntico jogo de xadrez, o diálogo entre Silveirinha e o pai de Flora. Ora avançava um, ora outro, todos dissimulados. Bravo! E Patrícia Pillar? Que arraso! Ali sentada a ver tv, a perguntar o que há para comer, a ouvir os gritos de aflição da filha, a «pentelha enjoada». Thumbs up!

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sábado, 11 de outubro de 2008

Portuguesa na sic

Estou a fazer por ver a novela portuguesa na sic. Afinal, se senti que tinha o que era preciso para dar certo, tinha de confirmar se a intuição está correcta. Ainda vai no início para conclusões definitivas mas, estas são as impressões que me ficam. Já me surpreendeu em inúmeras coisas. Enumero-as ao acaso. Em termos de interpretação, começo por Rui Unas. Péssimo actor, tem feito coisas tão horríveis que, com base nelas, deduzi que nunca conseguiria chegar lá. Surpreendeu-me. Como é possível? Tão canastrão que ele era, olha-o agora… Aulinhas? Onde as andaste a ter?


Diogo Morgado, o que dizer? O gajo é bom! Ele é possante. A sua co-intérprete não está tão convincente. Neste aspecto, as «meninas» estão fraquinhas. São elas a grávida disputada por três homens (vá-se lá saber que encanto tem para não haver homem na localidade que não lute por ela!), a jovem rebelde proveniente de uma família rica mas desestruturada e as advogadas. Alguns dos «meninos» também não vão bem. Como o advogado criminalista, que está ali entre o bom e o ruim. Mas retiro o Gonçalo Diniz da equação. O pobre ficou a perder bastante com a «promo» lançado pela sic. Incluíram imagens da sua personagem em momentos clichés de comédia com uma pitada homossexual que, descontextualizados, ridicularizaram a interpretação. Até agora está bem conseguida, com requintes de malvadez. Outros precisam, tal como as «meninas» de tempo, tarimba, experiência. Todos merecem mais oportunidades para poderem chegar mais longe. Olhem, perguntem ao Unas onde ele andou a aprender a deixar de ser o mega-canastrão que sempre foi. Pode dar geitinho….


Depois temos outras características, que já entram na parte da história, que fazem certas personagens sobressair. Não posso neste aspecto deixar de fora Paulo Azevedo, o rapaz sem mãos. A sua personagem está inserida perfeitamente na história, não é explorada pela condição mas ao mesmo tempo, não deixa de ser uma mensagem que está a ser transmitida. Ali está, uma pessoa normal, que faz o que os outros fazem, com a diferença de não ter mãos e ter de adaptar-se a isso. A primeira cena em me lembro de vê-lo aparecer é quando vem a conduzir uma «moto quatro». Depois, banalmente, vai a um café e juntamente com a sua mãe, maníaca por pastéis-de-nata (não há nada mais português também, em termos de confeitaria!) e põe-se a comer um. E assim, acaba o mistério para quem não imagina como uma pessoa sem mãos consegue levar um bolo à boca para o trincar.

Ainda temos a parte Castelhana. Que estou a adorar ver. É para onde se inclina o meu maior elogio: para a história. Tão portuguesa! Com forcados, pastéis-de-nata, Alentejo, Castelhanos, África, retornados e claro, imagens paisagísticas de referência geográfica portuguesa: a urbana Lisboa, com o Saldanha em destaque, e as pontes sobre o Tejo. Só falta mesmo um pouco de fado e então teremos tudo. Tudo da identidade de um povo pelo passado e pelo presente.

Ponho-me a imaginar a novela a ser exportada. Há que apostar nisto. No Brasil faz-se à «séculos», e dá resultado. É preciso colocar imagens de marca do país para habituar os que vêm a novela lá fora. Depois de acostumados saberão reconhecê-las e talvez gostem de se informar sobre este canto do mundo. É assim que se começa. Foi assim que o Brasil «exportou» o Concorvado, as praias idílicas que afinal estão poluídas e conseguiu colocar o Cristo redentor na lista das 10 maiores maravilhas do Mundo. Pelas novelas! E porque é um país enorme, com uma população votante gigante…

Portugal tem muito. Até gostaria que poucos soubessem o quanto tem para dar mas, isso não é possível nos dias que correm. O padrão dos descobrimentos, os monumentos, o belo Tejo, as maravilhosas, deliciosas, adoráveis praias de cima a baixo por esta costa, a água cristalina, as cachoeiras escondidas por aí que nem 1/3 da população portuguesa conhece, as maravilhosas ilhas dos Açores e da Madeira, alguma imagem rural, um Alentejo plano, com sobreiros, cortiça e um casebre ao sol. O sol e a praia do Algarve. Os montes verdes do Norte. O tomate, a azeitona e as laranjas do Algarve. Há muito (tanto) deste Portugal para mostrar, que as possibilidades de exploração em TV se apresentam ilimitadas.

Se esquecida estava da dita “pendenga” entre portugueses e espanhóis, da rivalidade de há séculos atrás, do tempo dos Mouros e de Viriato, dos reis e das rainhas, (ups! Por lá ainda é assim…) um pouco deste nosso passado regressa ao colocarem na historia este aspecto da actualidade: as propriedades no Alentejo adquiridas por espanhóis. Facto.
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Na trama temos «Mercedes», a castelhana que se introduz na família tradicional alentejana por casamento, para conseguir se apossar das terras. Fez-me sentir orgulho (desculpem, é verdade) estar a ver esta parte da novela e, subitamente, aperceber-me desta característica do povo português: a capacidade de entender os outros na sua língua. Lá estavam as personagens, a dialogar em espanhol, e não precisamos de legendas. Nem legendas para o espanhol, nem para o português do Brasil, nem para o português com sotaque africano. Nada. Lá vamos entendendo tudo. Mas imagino que, a passar no Brasil, precisariam traduzir a novela inteira. Pela falta de costume em ouvir outras línguas e sotaques.

Agrada-me que falem dos forcados. De certa forma, vem a enaltecer o sangue português. Deve ser uma tradição do conhecimento de poucos. Quem sabe que em Portugal, apanham-se touros pelos cornos? Há que dizê-lo: há, valente!

Touradas em si, com aquela coisa de espetar o animal, não é bem algo que me cative. Se bem que me lembro de ter apreciado uma, uma vez, pela televisão, há muitos anos atrás. Os movimentos de mestria do cavaleiro e da montada mais a personalidade admirável do touro, levou para aquele espectáculo algo belo. Beleza como se encontra num bom ballet, num bom filme, num bom livro. É uma tradição, tem o quê de respeito, embora não pare para ver. Também lembro de achar aquilo triste, com o animal ensaguentado, a ser ferido, meio manso, com ar de quem quer ser deixado em paz, a ser forçado àquilo, e achar que os homens são inseguros ao ponto de precisarem disto para se sentirem de valor.
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Já a parte que inclui os forcados, sempre foi mais apreciada pela maioria. É puro «mano-a-mano». Nunca ninguém sabe o que pode acontecer. Ali está: Homem e touro. Homem e Besta. Frente a frente, olhos nos olhos. E cornos pontiagudos enfiados numa força bruta e de peso, a vir em velocidade de galope na nossa direcção. Até para imaginar é preciso ter chegado perto de um animal deste porte, para compreender que sensação poderá ser esta…

Em termos de direcção, a novela também vai bem. Tem falhas. Se calhar, muitas delas devidas a pressa, a prazos, que sei eu? O que mais me custa são as coisas do costume… aquelas, que não me descem pela goela. Quando se discute (assimilem isso de uma vez por todas), as pessoas mexem-se! Movimentam o pescoço, saiem do enquadramento, para ser mais específica. Ver pessoas a discutir sem a cabeça mexer já é mau, mas vê-las discutir sem sair do lugar, sem o corpo assumir uma determinada postura ou movimento, é mau também. Em diálogos longos então, é terrível. Uma mãe que vê a filha a apontar uma caçadeira a outro filho a meio de um jantar, não permanece sentada na cadeira o tempo todo. Mesmo depois da filha sair do local, ela não desabafa «Ai, meu deus», ainda sentada na cadeira diante da mesa. Não é geneticamente possível.

Se você teve paciência para ler este texto até ao fim, não fique por isso. Deixe o quê da sua opinião. Tem uma, não?



Cumprimentos!

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domingo, 5 de outubro de 2008

Ciranda de Pedra: Contem o desfecho!

Eis aqui um post para vocês escreverem. «Ciranda de Pedra», a novela que em Portugal vai levar aproximadamente 2 anos a terminar ao ritmo que está a ir para o ar, terminou no Brasil. E quanto aos mistérios que tentámos desvendar? Que tal descobrir já o desfecho das personagens?

Escrevam a contar. Eis um guião das coisas que mais se quer saber:
1) Quem é o pai de Lindalva? Qual é a história por detrás da sua existência? Como reage a menina ao descobrir que Elzinha é a sua mãe?
2) Porquê foi Julieta assassinada?
3) Qual a relação de Frau Herta com Natércio?
4) Porque morre Fabrício?
5) Porque se odeiam Memé e Eurânia?
6) Porque a empregada de Daniel abandonou os filhos?

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sábado, 4 de outubro de 2008

Melhor e Pior: Favorita e Beleza Pura

BELEZA PURA
Mais: - - - --------------------- - Menos:
++ Humberto Martins ******* - Ivete, Família e aglomerado
+ Carolina Ferraz *********** - Débora, Eduardo e filhas
+ Raul e Suzy *************** - Joana como médica
+ Bruno Mazzeo ******** - Química entre Joana e Guilherme
+ José Henrique e Sheila *** - Marcela Valente

FAVORITA
Mais: - - ----------------- - Menos:
+ Patrícia Pillar *********** - Claúdia Raia
+ Diva/Rosana/Kato *******- Lara
+ Christine Fernandes **** - os 8 anos de Camila
+ Fabrício Boliveira ********- Irene
+ Iran Malfitano ***********- escuridão escritório de Gonçalo
+ Helena Ranaldi ******- o até agora pouco desenvolvimento da
+ Mário Gomes ******* **** personagem de Suzana Faini
+ Selma Egrei *********** - Zé Bob como jornalista
+ Lilia Cabral *************- a atmosfera da redacção do jornal


Acrescenta?
Concorda ou discorda? Porquê?

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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Pantanal: a Saga CONTINUA

Pois é! Continua a chegar à caixa de email e ao youtube inúmeras perguntas sobre a novela Pantanal. Como, digam lá, poderia esta não ser a melhor novela de sempre, se é tão requisitada?
Mais uma vez, para não me repetir em explicações, vou aqui colocar no blog um pequeno resumo que, espero, ajude os fãs a perceber o que acontece na história. Com base nas questões que me chegam eis o que devem querer saber:
Quem fica com quem:

Marcelo fica com Guta, de quem tem um filho. Eles não são irmãos porque na época da ditadura militar, Zuleika foi violada. Logo a seguir conheceu Tenório e descobriu estar grávida. Para não ficar na rua com um bebé nas mãos, Zuleika aceitou casar com Tenório.
Bruaca fica com Alcides. Ao descobrir que a mulher o traíu com Alcides, Tenório decide vingar-se e corta-lhe o órgão sexual. Alcides depois mata-o com uma zangaia. As piranhas tratam do resto... ou não. Os dois partem do Pantanal rumo ao desconhecido e afinal ele não está capado. Foi só um cortezinho... Tenório não foi capaz.
Zé Lucas fica com Irma. Até hoje acho que tal se deve apenas porque a personagem não tinha com quem ficar e teve um percurso inverosímel após descobrir o pai. Começou a detestar política e a querer ser peão, para depois conseguir ser peão e enveredar numa carreira política. Aí deixa tudo e volta a ser peão e quer Juma, nem que seja à força. Mas acaba por criar o filho de Irmã com Trindade.
Tadeu casa com Zefa.
Muda fica com Tibério.
Juma e Jove têm uma filha: Maria Marruá Leôncio e ficam juntos.
José Leôncio morre e ocupa o lugar espírita de seu pai, como velho do Rio. Só aparece para os filhos de Irmã e Juma com Jove.
Chega? Que mais querem saber? Escrevam aqui e também deixem aqui outros desfechos, fofocas etc...
Pantanal forever!
Consulte outros tópicos sobre Pantanal listados no Arquivo de Mensagens e fique mais informado.

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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Novela PT na sic

Uma nota no blog: estreia hoje a novela Portuguesa na SIC. Tiro um momento para dizer que acredito na força da história. Acho que esta vai vincar e nunca pensei o mesmo de nenhuma outra. Há muito que tenho por teoria acreditar no que leva a chancela de produção da SP Filmes e envolve Jorge Marecos. Se isto basta, não sei. Mas é um grande, grande, benefício! Só tem um problema: é na SIC. Tudo o que esta estação faz dá em me...
A história é portuguesa e há muito que desejo ver na televisão uma novela que fale dos momentos marcantes do povo português. E são eles a colonização, a emigração, o salazarismo e as conquistas. A vida nas ex-colónias é, ainda hoje, recordada por quem de lá veio, com muita, muita saudadade. Acho até que não há quem sinta o contrário. E quem por lá ficou por amor à terra, submete-se a um rácio extraordinário de assassinatos brutais por coisa alguma, nomeadamente na África do Sul.
Tudo isto é um filão por explorar em filmes, em novelas e em livros. O povo português lutou muito, sofreu mais ainda, fez alguns feitos, e tem muito para mostrar a si mesmo.
Ainda que as interpretações não sejam todas de excelente qualidade (O Gonçalo está francamente horrível-Virgínio é a face do mal dissimulado) parece que vem aí uma coisa feita por quem sabe fazer. Recapitulando: acredito que esta novela vingue pela história PORTUGUESA e pela chancela da SP televisão (Malucos do Riso, Conta-me como Foi, Camilo e filho, Camilo em sarilhos etc...).

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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Novelas e audiências: as causas da mudança

Muitas telenovelas da Globo não recebem as audiências esperadas e são de extrema qualidade. Parece que qualidade não atrái mais grande parte do público. Ou será que grande parte do público é que não aprecia qualidade?

É capaz de ser por aqui - sem querer ofender ninguém. Tenho ficado surpresa ao longo do tempo com o chamado feed-back da recepção das novelas pelo público. Uma das coisas que constato (e já aqui falei disso) é que o que lá faz um estrondoso sucesso, ás vezes aqui é mediano e o que lá é fracasso é o que aqui mais gosto de ver. Mas tudo está a mudar.

Em ambos os países é dito que as audiências de Ciranda de Pedra são as menores de sempre. A novela tem qualidade. Então, o que está mal?

Se calhar, é o público que mudou. Aquele que aprecia um certo nível de qualidade ficou em minoria. Não me levem a mal mas novela é um veículo social de estudo demasiado interessante para deixar de fazer estas interpretações. E elas são:

Aumentou o número de público com baixa formação e escolaridade.

Num documentário sobre telenovelas brasileiras, um conhecido director afirma que antigamente a camada da população muito pobre não tinha acesso à televisão ou havia apenas um aparelho por lar. Mas isso mudou. Os aparelhos multiplicaram-se e hoje, a camada pobre e pouco formada tem acesso ás novelas tal e qual como outro cidadão qualquer. O público aumentou consideravelmente, mas não o seu nível de formação.

Esta é mais uma interessante mudança social promovida pelas novelas. Um número maior de público que gosta de enredos simples, situações clichés com as quais se possam identificar mais facilmente, do que com o glamour, sofisticação e riqueza de que estão mais distanciados. Ainda mais quando tudo isto vem «embalado» numa novela de época. A maioria não aprecia e prefere algo mais «pé no chão».


Não deixa de ser bastante triste. Porque esta nova mudança social vem a evidenciar uma realidade triste e desapontante: a falta de formação e o aumento das diferenças entre as classes. As novelas de hoje prestam-se como «medidores» desta realidade. Coisas muito ruíns são apreciadas por essa «massa» que é a audiência (Ibobe). Devia servir de alarme. Isto atinge um nervo que me é particularmente sensível. A EDUCAÇÃO. Como alguém que acredita que só a educação pode conduzir a humanidade a um mundo melhor, este novo «fenómeno» social do qual as novelas são um termómetro, vem a revelar uma realidade feia.


Antigamente as novelas eram consideradas um produto menor e sofriam desse preconceito. A maioria das pessoas não admitiam ver e gozavam com quem disesse que via. Dava-se demasiada importância à mediocridade alheia! Aí Portugal abriu-se à produção, a novos canais televisivos e, aos poucos, a população sentiu que não havia mais problemas em admitir que gosta de ver novelas, tanto ou mais que o «intelectualmente aceitável» Telejornal.

Foram dois fenómenos sociais distintos. Estamos a atravessar mais um. A novela é um produto que agrada as massas e todos têm acesso a ela. O problema é que a maioria do povo deste planeta vive mal ou na miséria. Não tem muita instrução. Aumenta a criminalidade, a violência, nas escolas os alunos não mais têm respeito pelos professores que são violentamente agredidos e em casa os país se demitem do papel de educadores. Todos os males da sociedade têm repercursão nas novelas. No chamado «Ibobe». Ou seja: as audiências.

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Ciranda de Pedra: A ida ao purgatório


Tentar acompanhar “Ciranda de Pedra” neste derradeiro horário tem-se mostrado frustrante. A SIC merece e faz por merecer, todos os adjectivos dos “is” que lhe coloquei. É ignóbil! Está ou não está a gozar com a nossa cara?

Deixem-me explicar esta nova razão de revolta. A novela tem apenas 20 minutos de duração neste novo horário de encerramento da emissão, ás 3ªs, 4ªs e 5ªs, nas madrugadas da SIC, ás 4.45 horas da manhã. Pois não é que quase 10 MINUTOS do início de cada capítulo, são a REPETIÇÃO de cenas do anterior??

Irra, que a Bruna nunca mais acaba o noivado!

Não tive paciência para ver as cenas restantes. Cresceu em mim uma sensação de inquietação e ansiedade. Só queria ver o desfecho da cena do noivado de Bruna. Qualquer coisa que aparecesse pelo meio, só me fazia desejar que acabasse logo. A chata e clarividente Elzinha, a insonsa da irmã e os banhos de espuma de Laura com Daniel. Danem-se! O que vai fazer Bruna??

A SIC não nos quer mostrar. Arre! Que estação estúpida!

Este é o noivado televisivo mais longo da história da ficção! Desde o dia 31 de Julho que pende no ar. E após 3 madrugadas de exibição, a cena ainda não chega a uma conclusão! O próximo capítulo é só de hoje a CINCO dias, o que torna tudo tão mais absurdo. Ainda assim, temo que não seja o que baste, para se ver concluída esta cena.

Tentar ver esta novela pela SIC vale por muitas viagens ao purgatório!

Xiça! 2 meses para uma só cena!!!

É um ultraje. Mas quando é que a Tv Globo acaba com aquela porcaria de contrato de exclusividade sem qualquer sentido e vende as suas novelas democraticamente a todos os canais de televisão Portuguesa?
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Se estes ainda as quiserem, é claro. Porque após tanta «merda» (desculpem, mas é a terminologia apropriada à questão), o tempo passa e os produtos da Globo desvalorizam como se fossem aviões em queda vertiginosa.

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A SIC contribuiu para isso após insistir nos contratos de exclusividade. São o principal responsável pelo sucesso da concorrência em produção própria e admiro a TVI por fazer limonada com os limões. A SIC perdeu esse espírito. Está dependente de contratos de exclusividade como um viciado em heroína. Enquanto se destrói no consumo, outros se tornam mais saudáveis.

NOTA:

Fui verificar as gravações. Do primeiro para o segundo capítulo repetiram 13 minutos de cenas anteriores. Do segundo para o terceiro, 8.30 minutos. Em concreto, a emissão do capítulo do meio, o segundo, foi totalmente desnecessária, já que consistiu apenas de cenas repetidas dos capítulos intercalares. O último e terceiro capítulo recuou a cenas que deu no primeiro. Ao todo, nesta primeira semana de Ciranda de Pedra, foram para o ar apenas 40 minutos de cenas inéditas.

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sábado, 20 de setembro de 2008

33 segundos: adivinhe! (01)

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Em breve vai encontrar neste espaço um novo desafio para se divertir.

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Clichés: o casamento desmanchado no altar

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Confessem lá: é ou não divertido ver um casamento a meio de uma novela? O mais provável é que este não se realize. Em vez disso, acontece um grande «barraco».

Alguém sempre diz «não» no altar ou um dos noivos não comparece. Ou a noiva foge (Sete Pecados, De Corpo e Alma) sozinha ou com outro, ou é largada no altar (Selva de Pedra, Quatro por Quatro), ou o noivo desiste, ou alguém tem uma revelação bombástica para fazer (A Próxima Vítima). Algo sempre acontece e ninguém se casa.

A ficção imita a realidade mas, neste caso, creio que exagera. Gostava de conhecer casos autênticos de situações semelhantes. Até agora nunca fui a um casamento que não se tivesse realizado!

Lanço-vos dois desafios. Contem-me casos reais de casamentos desmanchados já com os convidados enfiados nas roupas de cerimónia! Quero saber o que realmente acontece. O que a ficção e a realidade têm de diferente?

Acrescentem nomes de novelas e exemplos de noivados que acabam no altar (ou quase…)Fico a aguardar!!
Humm…

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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Final de Laura (Ciranda de Pedra)

A novela já não passa por cá. Ou melhor, talvez volte a passar... ou não. Ninguém sabe. Estão todos em espectativa. Muitos vão programar os seus aparelhos para começar a gravar a sic ás 4.30h da manhã de segunda-feira. Mas atenção aos mais desprevenidos: não estamos no dia 1 de Abril mas é melhor não contar com o ovo no cu da galinha.
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A novela tinha já uns tantos mistérios por desvendar, e não será a sua ausência da televisão portuguesa o impedimento para revelar aquele que considero ser o potêncial final de Laura.
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Sabe-se que a personagem vai morrer, mas ninguém sabe como. Garante o autor que será por uma «boa causa». Bom, para Lauraas filhas são a razão da sua existência. Se não der a vida em troca das três que já tem, então adivinho que a morte será a consequência de uma gravidez tardia!
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Este é, pelo menos, um final «bonito» e imagino adequado para a doce e guerreira Laura. Ainda mais se o filho fôr do seu amado Daniel, que assim, desculpariamos por não se suicidar de seguida, como vem escrito no livro e como a história até agora tornaria perfeitamente aceitável.
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O que acham? Laura vai morrer, mas como?
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Clichés em novelas: os mascarados



Terminou hoje uma novela que começa com um baile de máscaras, onde um jovem e uma moça se apaixonam mas, são afastados antes de terem a oportunidade de remover as respectivas máscaras.

Estou a falar da novela “Essas Mulheres”, mas também podia estar a falar do início de “Direito de Amar” entre outros tantos exemplos.

Já presenciei uma situação similar, mas não vou contar, não vá um dia querer escrever uma novela! Só que nessa novela não são necessárias máscaras e fantasias para produzir o mesmo efeito.

Em alguns destes clichés, ás vezes os dois já se conhecem e se cruzam todos os dias, ou moram na mesma casa. É costume a moça acabar por se casar com o pai daquele que ama. (ex: novelas Direito de Amar, Força de um Desejo) Outras vezes são antagonistas e passam o tempo todo a soltar faíscas de ódio, desconhecendo que se amam noutras circunstâncias. Ai! Que já estou com vontade de ver uma novela! Vamos admitir: como público, somos atraídos por estas histórias de amor/ódio e segredos que só nós conhecemos.

Se em algumas destas situações clichés os amados se encontram continuamente mas desconhecem quem são, na vida real acredito que não é bem assim que as coisas acontecem.

Uma pessoa consegue identificar «o mascarado» por outras formas: a voz, a postura e o sabe-se lá o quê que nos levou em primeiro lugar a ficar tão impressionados.

Na verdade, talvez seja ficção mas, se um dia arranjar um «mascarado», anime-se que, mesmo sem lhe ter visto o rosto, deve conseguir detectá-lo a léguas de distância!

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Melhores novelas de sempre

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Lilia Cabral estava no ar, na novela «A Favorita», quando coloquei uma cassete que contém a novela «Vale Tudo» no vídeo. A cena logo me agarrou. Sem dúvida, uma excelente novela. Novamente voltei a pensar: quais as melhores novelas de sempre? Sendo que «sempre» são aquelas que vi no meu tempo de vida e, de fora, ficam outras que os mais velhos recordam, ás vezes até em preto e branco.

Esta discussão, das melhores de sempre, é constantemente levantada e num dos primeiros post deste blogue dei início à explicação dos critérios de selecção que, para mim, uma novela tem de possuir ou provocar para ser das melhores.

Essa magia de cativar o público eternamente é algo ininteligível quando se busca. Pensem só: todos os autores de todas as três ou quatro novelas produzidas anualmente só pela tv Globo têm essa pretensão. Buscam ser as melhores.

Porquê umas o conseguem (algumas como Pantanal, sem pretensões) e outras não?

Lilia Cabral volta à lembrança. Ela entra em «Vale Tudo» e também noutra novela que coloco no Top das melhores de sempre: «Tieta». Mas esperem aí! E a sua interpretação em «História de Amor»? Foi também uma novela excelente. Se não fosse «Por Amor», a sua sucessora por autor ultrapassá-la no gosto do público, estaria no Top. «Vale Tudo» merece lá estar. Uma novela que, calhe em que cena for, agarra imediatamente a atenção do espectador, tem de estar no Top. E boas novelas não têm idade. Quem pensa assim é preconceituoso. E não deve apreciar outras coisas do universo artístico, como a Mona Lisa do Leonardo Da Vinci, ou o padrão dos Descobrimentos e o mosteiro dos Jerónimos. Afinal, que coisas mais velhas!

Se dúvida restasse, a reposição de «Pantanal» nas televisões brasileiras actualmente vem esclarecer os mais cínicos. Com quase 20 anos, a novela vem a provar, como se o público fosse um bando de cobaias, que idade não apaga qualidade.

Seria bom encontrar um actor em particular presente em todas aquelas que consideramos as melhores de sempre. Mas tal é impossível. Resta-lhes a eles saber que têm no seu currículo ao menos uma novela que faz parte desse fenómeno. Gostem ou não!

Eis as que coloco no TOP:

Pantanal
Por Amor
Vale Tudo
Fera Ferida
Tieta


Alguém discorda, ou acrescenta?

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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Belos com um senão?

Os homens envelhecem mais graciosamente?
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Nas novelas alimentam o imaginário de uma montanha de fãs. Foi assim com Marcello Antony, que recebeu tantas e tantas vezes o «polegar para cima» como o mais sexy de todos. O mesmo para outro par de olhos azuis: Fábio Assunção. Outros actores- quase todos, também provam este tipo de estima que o público tem pela sua imagem. Actores como Marcos Palmeira, Thiago Lacerda, Cauã Reymond, Reynaldo Gianecchini, Marcos Pasquim, Eduardo Moscovis, Felipe Camargo etc...
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Um assunto-tabu, que é absolutamente proibido de mencionar nos bastidores deste mundo artístico, é o envolvimento dos artistas com as drogas. Apenas alguns casos do envolvimento de um ou outro actor/actriz com a substância são do conhecimento público. É o caso de Vera Fisher e Felipe Camargo que, se não estou em erro, no passado chegou a ser preso por ter sido encontrado no carro na posse de drogas ilegais. Não foi o único. A imprensa teve um momento de liberdade e reportou estes casos amiúdamente, mas num período breve.
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Se nas novelas se fazem abertamente campanhas contra a droga, nos bastidores a coisa não podia estar mais camuflada. Quem sabe sabe, mas ninguém diz nada... afinal, dizem (não sei) que o mundo artistíco e as drogas sempre andam de braços dados...
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Cabe a cada um saber de si e a nós, espectadores curiosos, especular. Dizem que os efeitos do consumo de drogas são visíveis no envelhecimento da pele. Bem, sempre se podem salvaguardar nas plásticas! Com drogas ou sem drogas, a verdade é que alguns «mitos de beleza» masculinos não envelhecem assim tão graciosamente.
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Há por aí algum belo com um senão?

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Negócio da China refeito

Já aqui me pronunciei a respeito das expectativas sobre a novela de Miguel Falabella e também do facto de Grazi Massafera fazer nela o papel principal. Na altura lamentei o facto da oportunidade lhe ter chegado numa novela de Falabella. Agora surgiu uma notícia na imprensa que conta que o autor não gostou das cenas que a actriz já gravou e mandou que refizesse tudo novamente.
É uma questão de tentar adivinhar o que correu mal... é Grazi que não apanhou a personagem e se saiu mal, ou é a novela que é toda mal e Grazi estava em dessintonia?
O seu par romântico vai ser o actor Fábio Assunção, bem mais velho que a atriz e que esteve para entrar noutra novela mas recusou e afastou-se dos holofotes da fama por se ver envolvido num escândalo de drogas.
Como será que se sai esta novela? Confesso que até este instante não tinha qualquer curiosidade. Talvez porque se fala muito do casting e do autor, mas nada sobre a trama. Apenas se sabe que é um triângulo amoroso e isso provoca um interesse do tamanho de um bocejo. Afinal, nunca se viu tal coisa antes... incorrecto?
Agora surgiu a curiosidade para saber como se sai este par romântico, se vai existir credibilidade e como vai ficar a diferença de 11 anos de idade no ecran, já que, como vem sendo habitual, a balança mais jovem tende para o lado das actrizes. Esta realidade ficcional já irrita um pouco mas não é de todo determinante para o sucesso ou fracasso do casal. E lá vai mais um galã para o ex-jovem rapaz que se estreou em 1990 na novela Meu bem Meu Mal...

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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Cidadão Brasileiro: a vítima da síndrome

Uma boa notícia! Já na próxima segunda-feira, a Record vai voltar a exibir, em substituição a Essas Mulheres, a novela Cidadão Brasileiro.

Uma novela excelente do começo até meio, pois é aí que se torna vítima do castrador síndrome das audiências.

Cidadão Brasileiro é uma novela recheada de bons momentos de texto e interpretações, com personagens bastantes interessantes e envolventes, desde as mais pequenas e secundárias, ás centrais. Mas por causa da baixa audiência, a emissora ordenou ao autor que apressasse o final. O resultado? Foi um lixo de final. Nota-se que o autor insiste em demorar-se no relato dos momentos políticos conflituosos do Brasil, e de facto, a trama encalha um pouco nessa parte, para logo de seguida ser chutada para um fim apressado, desinteressante e desanimador.

Mas vale a pena ver por tudo o resto. Um início bombástico e envolvente, interpretações perfeitas de tantos actores, a começar por Lucélia Santos, que está óptima, entre outros. Só não gostei do protagonista e de uma das protagonistas. Aliás, detestei Catarina, a metida!

Se alguém não viu e pretende ver, recomendo.
É a oportunidade de ver também a «pequeno rebento» de Marcos Winter e Paloma Duarte, bisneta de Lima Duarte, a fazer a sua estreia. A menina está bem, mas não é daquelas crianças tão fantásticas que roubam a nossa admiração.

(mais para breve)

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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Assaltos da Vida Real

Este é o título de uma recente notícia que chega mesmo a propósito. Há pouco tempo, na busca de uma fotografia de Patrícia Pillar nos seus vinte anos (na net não há nada!), deparei com antigos recortes sobre as experiências dos artistas com a criminalidade.
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Um relata um assalto a Regina Duarte. Os assaltantes eram seus fãs, pelo que lhe devolveram o carro e a carteira com todos os documentos, e ainda esperaram que ela entrasse no carro e lhe desejaram uma boa viagem, acompanhado de um aceno.
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Também Jackson Antunes na época de Renascer, foi vítima de um assalto com arma mas, ao ser reconhecido pelos bandidos como «o matador» da novela, os criminosos ficaram com medo e fugiram a correr. Já este ano, por conta da sua personagem Léo em A Favorita, o actor ficou uns dias internado no hospital, vítima do resultado de um encontrão, que lhe avivou problemas de saúde.
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Já lá vai o tempo em que os assaltantes agiam assim, por confundir a ficção com a realidade.
Desta vez para Regina Duarte, foi mais a inconveniência que o susto. O oportunista surrupiou a carteira da actriz do interior da mala, tirou o dinheiro e abandonou-a com todos os documentos e restantes pertences para poderem ser recuperados.
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Já noutra notícia mais antiga encontrada, relata-se um assalto à actriz Carla Marins, que assim acumulava um currículo pouco invejável. Deixaram-lhe ferimentos na boca provocados pelo cano de uma arma e levaram-lhe o carro. Não foi nem seria a primeira ou última vez que a actriz ficava sem viatura. Mas o pior é que não deixaram de referir o assassinato de seu pai, nesse mesmo ano, morto à pancada dentro do seu apartamento. Pelo que saiba, até hoje ninguém foi responsabilizado.
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Tristes realidades de violência, que por cá começam a surgir de forma sistemática nos actos de carjacking e assaltos a caixas multibanco, ourivesarias, bancos e estações de serviço. Por cá, esta violência que o Brasil conhece há décadas, está a querer surgir para ficar. Uma realidade nova, atípica, ás vezes com o revoltante resultado de assassinato, cujo ritmo levanta suspeitas de crime organizado. Mas somos um país pequeno, com a população de S. Paulo. Não há porquê não colocar um travão a esta criminalidade.
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E é com choque que leio no 24h o actor Joaquim Monchique contar que adora o Rio de Janeiro e que a criminalidade não o preocupa, porque o seu amigo Miguel Falabella é simpático e fornece-lhe um carro blindado e dois troncudos seguranças com metralhadoras.
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Cruzes canhoto!
Se é só assim que se pode conhecer o Rio...

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A Imprensa descobre que Ciranda sumiu

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Duas semanas passadas, a imprensa Brasileira e Portuguesa descobriu o desaparecimento de CIRANDA de PEDRA.
Só a SIC é que parece ter-se esquecido…
http://sic.aeiou.pt/online/entretenimento/cirandadepedra/
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Imprensa Portuguesa
Imprensa Brasileira:
http://tvnoticia.wordpress.com/2008/09/10/com-baixa-audiencia-ciranda-de-pedra-deixa-de-ser-exibida-em-portugal/#comment-70
http://luxoseluxos.blogspot.com/2008/09/ciranda-de-pedra-em-portugal.html - blog pessoal
http://odia.terra.com.br/cultura/htm/baixa_audiencia_tira_ciranda_de_pedra_do_ar_em_portugal_198463.asp
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt&section=Blogs&blog=378&pg=1&assunto=1125&coldir=1&topo=3994.dwt

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Agora vamos ás verdades: a razão é a «fraca audiência» como é vulgarmente a desculpa, ou a «fraca audiência» é o resultado da irresponsabilidade do tratamento que a SIC fez da novela?
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Não esqueça a petição:
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Dúvidas? Aqui se esclarecem!

Olá a todos.

Já aqui coloquei no mês de Outubro uma mensagem para sugestões e questões. Mas já lá vai um ano, e nem todos sabem ou passam uma vista de olhos pelas mensagens em arquivo. Assim, volto a abrir aqui este post, para que possam converger aqui as suas Sugestões e Questões.


Hello everybody!
Here you can post questions about tv soap operas. They will be answered.


NovelasparaRecordar

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domingo, 7 de setembro de 2008

Ficção e Realidade


Ao ver no episódio de hoje Flora falar com Silveirinha sobre o quanto a filha e a sogra são insuportavelmente chatas, me veio à lembrança um episódio real.

Conheci uma jovem de beleza similar à de Patrícia Pillar: loura, branca, de olhos azuis, feições perfeitas, aparentemente com um jeito meigo de ser e dotada de uma voz bem doce.

Sempre achei que as pessoas não têm percepção do quanto são vulneráveis a uma doce voz. Quem possui um timbre doce de falar e sabe-o, é detentora de uma arma poderosíssima. É um feitiço por si só.

Por isso mesmo surpreendeu a todos quando esta jovem foi protagonista em público de um desentendimento com um rapaz e, subitamente num café, escuta-se o grito: «Tu a mim não me enganas com essa cara de anjo!».

Entre outras palavras ditas num berro, ela manteve-se passiva e em silêncio. Parecia assustada e frágil. As pessoas, que conheciam os dois, depressa inclinaram a tomar um partido. Foram ampará-la quando ele se afastou. «Ela tem um jeito tão meigo! Não acredito que tenha feito algo». Ninguém sabia a causa da briga mas perante o pouco que conheciam dos protagonistas, acabaram por escolher a vítima e o carrasco. Ele sempre disse que ela não era o que parecia ser.

Anos se passaram e desta feita eu fui a privilegiada que ficou a conhecer a verdadeira face da «cara de anjo». Quando se descobre que um segundo após se lhe estender a mão em auxílio, esta vira as costas e entra na porta ao lado para difamar quem tentou lhe auxiliar. Um carácter infame. Tal como Flora.

Ao partilhar esta lembrança reavivada pela ficção da novela «A Favorita», trago para a mesa de discussão o tema «ficção e realidade»: quem inspira quem? Ao contrário do que se pensa, não é tanto o espectador que se deixa influenciar. Quem escreve já sabe, já viu ou já viveu coisas que davam uma novela. Eu já vivi umas duas! Talvez mais. Cada um de nós, como dizia o anúncio da novela «Páginas da Vida», «porque a sua vida dava uma novela», tem umas tantas.

E você? Que tal partilhar umas memórias que a ficção lhe traz? Qual a sua novela-real?

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sábado, 6 de setembro de 2008

Os autores andam loucos!


Costumavam ser as figuras respeitáveis por detrás do sucesso de uma novela. Uns génios! As cabeças de onde sai todas as ideias. Os criadores. Mestres!

Este estatuto icónico colocou-os nas décadas passadas em posição de ídolos. Uns deuses da escrita. Eram referenciados, idolatrados, admirados, respeitados mas tudo, à distância. Na era da ausência da Internet para as massas e da inexistência do telemóvel (celular), eram conhecidos pelo nome e reputação criativa. Jamais pela imagem.

O rompimento do mistério, as caras e fisionomias, o rompimento do silêncio, trouxe a classe para mais perto de nós. Mas também dita um fim aos idealismos. Afinal, o autor endeusado, é humano!

E comete erros. Está sujeito a pressões colossais, a ameaças constantes, está sujeito ao seu próprio ego. Tem opiniões e as omite. Critica colegas, faz acusações de plágio, critica actores, desentende-se com os directores, fica insatisfeito com os comentários do público e, além disso, é falível. Nem tudo o que escreve tem o mesmo nível de qualidade.

Pois é: os autores são pessoas comuns. Ás vezes eles esquecem-se disso e nós também.
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Links interessantes:
Sílvio de Abreu:
Aguinaldo Silva:
Pressões:
Manoel Carlos:
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English Version:
Authors go crazy!
They used to be the genius behind a tv soap opera success. Almost mythical creatures, from hum’s head came all that great ideas. That was before the common use of the internet and the arrival of the cellular phone.

The proximity of this mythical class of creators with the public, gave us the notion they’re human. They’re so human that they criticize they pairs, they criticize their tv soaps actors, and they are submitted to huge pressures, such as ratings. They make mistakes. They can let themselves be taken by their ego. They’re human.

Yes. Sometimes they forget this. And so do us.

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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A Favorita mostra a Assassina

Já se viu em Portugal a cena em que a identidade da assassina na novela a Favorita é revelada. Agora é com toda a certeza que afirmo que, até este ponto da história, tudo parecia indicar que a assassina é Flora: ela reúne provas falsas para incriminar a rival e isso diz muito sobre o carácter de uma pessoa.

Donatella parece muito burra. Bem sei que este tipo de pessoas realmente existem mas no início da trama a sua pessoa era mais precavida ao despejar os seguranças atrás de Flora. Ela é tão previsível que se torna bastante fácil armar armadilhas nas quais com certeza vai cair.

Por isso é difícil de acreditar que seja sempre ela a acabar por ser a preferida pelos homens. Entendo que o seu carácter aparentemente fútil quando desmascarado pela meiguice, possa ser o que atrai os homens para si. Mas tem aquele lado estúpido, excessivamente carente e impulsivo, que devia funcionar como repelente. Ela agride quem a ama e reage explosivamente sem pensar no que está a fazer e a dizer. Deu um estalo (tapa) no rosto do Zè Bob, coloca a filha para fora de casa após uma briga quando viveu a novela inteira a pedir-lhe para estar sempre próxima de si. Enfim… este destemperamento é o seu ponto fraco, e Flora teve 18 anos na prisa para elaborar maneiras infalíveis do explorar.

A novela, no entanto, não me prende tanto assim a atenção. Tem cenas longas, e dou por mim a sair diante do ecrán. Mesmo hoje, quando em zapping a apanhei a dar ás 19.15 h. Facto inesperado mas nada surpreendente. Já desisti de acompanhar as novelas e de sintonizar a SIC. Só o zapping abre excepções e é incrível como, sem o procurar, tem sido assim que acabo por ver o que tem interesse ver. Ajuda só acender a TV lá para a meia-noite...


Como sempre, parte do interesse em ver novelas é tentar desvendar os seus segredos e o futuro desenvolvimento da trama. Os paralelismos que encontro entre a personagem Maria do Céu e a assassina são tais, que acredito na alta possibilidade de poder ver a Céu a seguir os passos de Flora. Será que Maria do Céu na disputa por um homem vai acabar por apontar uma arma a Cassiano/Halley diante da presença de Lara? Veremos.

Acho que todos já desconfiam que Halley é o filho desaparecido de Donatella com Marcelo. Não se sabe bem como se deu o desencontro. Quem são os protagonistas deste crime e suas motivações. E tal como é minha suspeita desde quase o início, o mais provável é Lara ser filha de Dodi. De Marcelo não convém que seja.
Existiu um motivo bastante forte que originou a ameaça de Marcelo a Flora, momentos antes de ser assassinado. Chamou-a de lixo e afirmou que ia contar a todos o lixo que ela é. “Foi por amor!” – clama ela. O quê? O rapto de Halley? Isso não deve ser, porque nesse caso ela saberia qual o trunfo de Silveirinha para mudar o depoimento de Cilene. Por outro lado, até pode ser. No momento da conversa com Cilene, Flora sabia do que estava a falar. Ás tantas, ela participou no rapto ou inventou histórias para conduzir alguém a perpectuar o rapto mas desconhecia o destino da criança. Ou foi esta a razão daquela ameaça de Marcelo, ou então trata-se da descoberta da verdadeira paternidade de Lara. Nisto tudo duas pessoas sabem de certeza a verdade: Dodi e claro, Flora.

A Favorita é a novela que devia ter sofrido os cortes injustos de Ciranda de Pedra. É uma trama de cenas longas e um tanto chatas, por vezes. Não consigo acompanhá-la pelo tempo que dura. Teria sido esta a melhor opção para capítulos de 25 minutos. Até porque, com o mistério intensificado, o espectador ia querer ver mais, e mais, e achar pouco… stupid sic!

Eles lá tentam, desesperadamente e descaradamente, chamar as audiências para si. Parecem tão desesperados. Estarão os patricionadores a roer a corda?Nunca entendi porquê haveria alguém querer pagar publicidade em televisão. Melhor dizendo: entendo certas empresas, como as de crédito fácil e outras. Mas pequenos, médios e específicos serviços nunca entendi bem. Com excepção dos primeiros anos de vida do canal SIC Mulher, que de 5 em 5 minutos entrava para publicidade sempre com os mesmos anúncios (lembram-se qual o mais repetido?), não vejo qual a vantagem. É que é bastante caro. Só traz vantagem ás empresas para as quais esse valor corresponde ao lucro de apenas umas horas de um dia de caixa.


E agora resta-nos acompanhar o desenvolvimento da Favorita e tentar perceber porquê, tal como na vida, na ficção também é comum muitos acusarem injustamente um inocente sem dar o benefício da dúvida. Ninguém escuta o Seu Pedro, o único a proclamar com vemência a inocência da filha de criação e a falsidade da filha Flora.
Gosto de ver Patrícia Pillar como a assassina, porque cedo apreciei aquelas expressões ligeiramente triunfantes, que logo ela mesclava para a inocência. Claúdia Raia estaria melhor para mazinha do que para mocinha. O bom carácter da personagem perde-se um pouco na falta de um grande talento para o demonstrar. É preciso ser burra para acordar com uma arma de crime na mão (ainda por cima roubada de si para a incriminar) e de seguida ameaçar quem se aproxima de dar um tiro! Há que fazê-lo com o «tom» certo- o que deve requerer experiência. Li numa revista que existiu um conflicto monetário entre ela e a psicóloga dos «famosos», a pessoa que os ajuda a compreender os sentimentos das personagens e consequentes reacções. Não há dúvida que na tv Globo os artistas estão bem apetrechados para dar o seu melhor.

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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Ciranda, ciranda... por onde andas?

Alguém sabe dizer onde foi parar o capítulo de Ciranda de Pedra hoje, na grelha da SIC?

Então continua a saga desta Ignóbil e Incompetente estação de televisão. Ai! O que fazer? Não adianta entrar em contacto, chamar a atenção, obter respostas. Um teleespectador dá-se a esta cortesia para ser Ignorado.


Agora já sei o que significa a sigla da estação. Aquele «I», que lhe cai tão bem, representa os actos Ignóbeis para com o público, significa Incompetência e significa Ignorar o que o público tem para expressar.

Deixei a novela a gravar. Bem sei que os capítulos têm apenas 25 minutos, mas ainda assim, a contar com o Inesperado, deixei gravar por 1 hora apartir das 14.10h. Bem sei que a novela começa às 14.15 mas, é melhor contar com o Imprevisto. Não fossem eles (SIC) mudar o capítulo para uma duração maior.

Quando fui ver a gravação, só ficou gravado publicidade e a novela Como Uma Onda! Logo esta, que detesto, é que ficou na gravação! Mas porquê me Impingiram isto?

O que se passou? Onde está Ciranda de Pedra? Outra vez, o que lhe fizeram?

Então responda quem sabe ou viu, se a novela foi para o ar.

Consultei o site da SIC (Super Incompetente EstaÇão de televisão) e o que li para a programação de hoje deixou-me ainda mais confusa. Vejam por vocês mesmos, que estou cansada de apregoar...


Hi, hi, hi... dá ou não vontade de RIR com o estipulado para as 19.15?

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