Novidade

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quarta-feira, 9 de julho de 2008

Impressões noveleiras (01) e novidades

Não sei se posso continuar a dizer que a trama de Beleza Pura inova por fugir aos clichés. No episódio de ontem existiu um rapto e, embora seja refrescante ver Joana com um «celular» no bolso e pedir ajuda, não é tão fresco o facto deste perder de seguida a bateria. A cena que se segue, de pancada nos sequestradores também não é tão nova assim. E como de costume na ficção, umas pancadas são suficientes para colocar logo a pessoa inconsciente. Em dose dupla. Sucesso imediato com o primeiro bandido, para depois, com um molhe de chaves, não terem a que abre a porta para fugirem. Surge então o outro sequestrador que, tal como o primeiro, desmaia após levar com uma cadeira na cabeça. Pena é que não ficaram inconscientes o tempo suficiente para a polícia os apanhar.

Mas o que está a descambar no cliché na trama é a situação de “Mateus”. Uma mulher vestida de homem. Aquilo convence alguém? Muito menos convenceria um cirurgião plástico, habituado que está a conhecer o corpo humano. Logo de início achei este núcleo o menos interessante e o destaque que ganha na trama não traz frescura alguma.

Outra situação cliché em desenvolvimento, é ter alguém a querer contar a outro alguém, alguma coisa, e a pessoa não o permitir. Um tanto patético o facto de ninguém escutar o adolescente Claus, que procura alertar as pessoas para os maus tratos no orfanato. Acho que, por esta altura, já lhe teriam dado ouvidos ou averiguado.

Outro aspecto que não consigo apreciar, é a situação do namoro de Débora com Eduardo. E o que mais me incomoda, é ela. Aquilo não é dona de casa, nem aqui, nem na China. Débora é suposto ser uma mulher muito simples, exímia nas tarefas domésticas. No entanto, parece que não sabe estrelar um ovo. Muito menos tricotar aquela camisola fora de década que Eduardo elogia. Esta dona de casa é demasiado «plastificada» e não mostra a desenvoltura física própria de quem só faz ser mãe e cuidar da casa. Já não se fazem domésticas como antigamente!


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Os pontos positivos para a trama estão à conta da comédia. Mesmo a malvada Norma, autora cerebral do rapto, consegue dar um “fora” na sua melhor amiga, com classe. Raqueli e o seu histerismo por causa de Robson e a relação de Raul e Suzy mantém o interesse. Os trambiqueiros Bruno Mazzeo e Carol de Castro (José Henrique e Sheila) estão muito bem. Humberto Martins também. Mas se não tomar cuidado, Beleza Pura pode cair nos clichés que afundam «7 Pecados».





Das três novas novelas, esta parece indicar ser a mais frágil. Mas veremos com o desenvolvimento. Começo pelos pontos altos: no episódio de ontem, a cena mais forte, foi a da imolação da personagem interpretada por Deborah Secco. Ponto positivo (positivíssimo) também, para a dupla Mário Gomes e Christine Fernandes. Os dois são fenomenais. O actor que faz de filho do deputado também está interessante e talento e naturalidade transborda da actriz que faz de mãe de Rita (Christiane).


Pontos Negativos:
1) A escuridão do escritório de Mauro Mendonça (Gonçalo). Como é possível conduzir negócios numa atmosfera taciturna? Se fosse quarto de dormir…

2) Dodi. Simplesmente Murílo Benício, apesar do seu talento, não encaixa bem na personagem. E o pior é o figurino. Sempre de fato (terno) com camisas (??) coloridas de golas largas… se isso já não é escrever na testa «sou bandido» não sei o que será. O visual está muito de malandro, para acreditar sequer na sua competência nos negócios. Parece um gigolo, (lembram-se de Richard Guere no filme?) e mais sinistro fica com barba. Dá a sensação de estar mascarado. E caros leitores: este já entrou no clube dos repuxados.

3) A franja de Tais Araújo (Alicia). Uma mulher bonita, cuja estampa se favorece ao mostrar um palmito de testa, com a beleza apagada naquele penteado longo, escuro, escorrido e de franjinha (esqueci o termo brasileiro). Esta chega-lhe ás pestanas (cilos), o que a apaga por completo. Se bem que numa cena de ontem, dava para ver as sobrancelhas. Melhorou bastante! O comprimento e o corte também não a favorecem. Que tal uma tesourada nesse cabelinho, como vingança? Que cena deliciosa!



Esta é a trama certa para o horário da noite. Ciranda de Pedra é suave, bonita, própria para o horário em que vai para o ar. Encanta como só as novelas de época conseguem. Pontos positivos são muitos. Negativos, nem tantos. Estranho o facto de Natércio, tão malévolo que é, deixar a mulher viver a vida dela na casa de outro, sem arquitectar planos de vingança ou resgate. Já soube de homens maus, e nenhum fica passivo...
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Numa cena recente, gostei de ver a «imagem» que Elzinha, o biscoito fino, e Eduardo fazem juntos no ecrán. As suas personagens fariam um belo casal. Até têm mais a a ver um com o outro: Elzinha é activa e despachada e Eduardo não lhe fica atrás. Além disso, em ambos mora um bom coração.
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Adoro ver o Osmar Prado (Cicero). Ele tem presença. Consegue chegar e roubar a cena, ao mesmo tempo que é generoso, e partilha-a com os restantes. Pelo menos, essa é a impressão que me passa. Também me agrada o facto dele ter uma «esposa» imensamente alta ao lado dele, e isso não parecer ser qualquer problema. Já repararam que a produção não recorre a nenhum truque para fazer o actor ficar mais alto quando contracena com Mónica Torres? Louvável.
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Não estou a apreciar a relação da tenista com o costureiro. É muito batido. Ás tantas, ele não passa de um intrujão. Mas que aquela sombra dele, que não mete medo a ninguém, consegue ser diabólica, lá isso consegue. Então não é que esteve em dois lugares ao mesmo tempo? Enquanto observava a partida de ténis a decorrer, Ferdinando estava também a conversar com Afonso na esplanada. Espantoso! Ou se trata de um errozito de alinhamento, tal como foi o vestido azul/preto de Laura num episódio recente (o do beijo na boca tascado por Daniel na frente de Natércio)?
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A menina que faz de Lindalva é super engraçada. E ao contrário de ... sabem quem, tem uma desenvoltura física rara de aparecer em actores mirins. Porém, desde que o menino de Rua foi viver para sua casa, a menina desapareceu de cena... estão a trancar a Lindalva no quarto?
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As Crianças das novelas:
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Na novela A Favorita, os filhos de Mário Gomes e Bel Kutner portaram-se muito bem na cena em que estão com fome e a mãe dá-lhes pipocas para comer. Dão a entender que aquilo é habitual e tentam ir passear com a mãe só para poderem comer o que na festa vão encontrar. O pior é que existe mesmo gente… aqui é comédia mas dá pouca vontade de rir na realidade.

A adorável, super natural Lindalva (Ana Karolina Lannes), a criança que em Ciranda de Pedra é tão encantadora. Esta menina é cativante! Não acham? Talento parece mesmo não se medir aos palmos J que cresça e se mantenha.



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Novidades:

Se em Sete Pecados, Cláudia Raia levou com uma bomba na «tromba» para sair e se preparar para assumir a Donatella, por motivos idênticos Juliana Pães vai desaparecer da trama de A Favorita. A jornalista Maíra será assassinada (dizem que por Donatella, embora actualmente, faria mais sentido se fosse o deputado a meter o pé na poça) para que a actriz possa ser a protagonista da próxima novela de Glória Perez. Que responsa!

1 FEED-BACK -DEIXE OPINIÃO:

Anónimo 13 de julho de 2008 às 08:49  

A Alícia (Thais Araujo) usa uma peruca. Repare que cada dia aquela franja tem uma altura, hehe

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