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domingo, 16 de agosto de 2009

Caminho das Índias: matéria do Estadão

Uma jornalista no jornal O Estadão, de S. Paulo, escreveu esta rúbrica:



"Vilã levando a pior em novela das 9 é tão clássico quanto delicioso de ver (...). Mas não estou me sentindo assim tão vingada desta vez, com a surra que a Melissa Cadore (Christiane Torloni) deu na Yvone (Letícia Sabatella). Não tem nada a ver com o monte de sangue jorrando da boca da bonita depois de apenas meia dúzia de tabefes. Qualquer um do elenco poderia bater na Yvone, menos a Melissa. É a suja batendo na mal-lavada! (...) Melissa não sabe de nada – bateu na Yvone pura e simplesmente por causa de um conjunto de joias que o marido Ramiro (Humberto Martins) deu à vilã. Perua fútil. (...) Para ela, o que importa é assegurar que moscas varejeiras tipo a Yvone fiquem longe do seu milionário. Para cima dele, o adúltero em si, nenhuma palavra, bronca nenhuma.
.
E a novela segue, até o capítulo em que a Norminha (Dira Paes) é pega em flagrante por Abel (Anderson Muller). (...) Norminha é humilhada por Abel diante da vizinhança, vê seus sutiãs voando pela janela. Ramirinho leva apenas uma mordida no bolso.

Ou seja: se o homem trai, a amante apanha; se a esposa trai, a esposa apanha. Uma frase dita por Abel resume o caso. Depois de muito xingamento, Norminha pede que ele jogue sua mala, para que ela recolha as roupas da calçada e vá embora. "Mala? Quem comprou essa mala, Norminha?", questiona ele – quem está pagando está podendo. Norminha será uma cabrocha de sorte se não morrer feito a Dedina (Helena Ranaldi), adúltera da novela anterior, A Favorita, que morreu, "punida" com uma toxoplasmose. Tike!"

Tike! A ficção adora espancar mulheres e castiga-as severamente! Com determinados autores ou realizadores, isso é mais visível, tanto em filmes americanos quanto novelas e séries brasileiras. O que acha? Que exemplos lhe vêm à mente para as terríveis pecadoras V o adúlteros?

4 FEED-BACK -DEIXE OPINIÃO:

novelista 17 de agosto de 2009 às 14:49  

Também me parece que Norminha e Abel acabam juntos. Como, é o que se verá... talvez fiquem ambos a flirtar com terceiros e não saiam daí... com essa provocação mútua, reacendem os hormonos e caiem nos braços um do outro. Passa a ser rotina de casal! :)

Não sei qual o fim justo de Ivone, mas gostaria de ver algo que não fosse similar a algo já visto antes. Também gostaria que não fugisse à realidade. Na vida real pessoas como a Ivone safam-se? - SIM! Embora queira é vê-la caçada.

Uma coisa que me fez confusão (nas novelas da GP acontecem algumas coisas sem sentido para a história não terminar logo ali) foi vê-la no aeroporto, a pousar ao lado da sua imagem onde se lia "procura-se". Para já, estava idêntica. O cabelo mais comprido não lhe alterou as feições! Qualquer um que prestasse atenção ia entender. Mas o pior foi que Gopal também a vê e, ao invés de alertar a polícia, foi alertar Raul. Ivone podia ter sido pega ali mesmo, em minutos.

O que queria para ela, é o que dizem que vai acontecer: os irmãos a unirem-se para a desmascarar. Ramiro tem o geito de homem que flirta e vai mais além, mas não se agarra e volta sempre para a Melissa. Ele diverte-se.

Também acho que é uma questão de mentalidade que foi adquirida com o tempo. Deviamos retrocer a outras mentalidades, em que a mulher era endeusada! Ia gostar, para variar... :)

Pois é! A pobre "Luísa" teve um fim terrível, enquanto Basílio esqueceu-a num segundo e já ia atrás de meios de conseguir outras para se divertir. Já nos "Maias", Eça mudou o estilo e, excepcionalmente, colocou Pedro como o traído que não recupera e deixou a Monforte (a irmã) continuar a viver a vida dela, feliz.

novelista 17 de agosto de 2009 às 21:59  

Há!

A Sílvia nunca vai aceitar Raul como marido. A história está feita de modo a que fique claro que ela e Murilo são o casal que se complementa. Sílvia agora descobre um outro tipo de relaccionamento e vai achar o outro um tanto mixa...

Acho que isso a autora não fazia: juntar esses dois! Fica por saber, se vai juntar Raj e Duda...

Anónimo 19 de agosto de 2009 às 21:39  

É verdade, as mentalidades custam a mudar. Acho que cabe a todos educarmos os nossos filhos para que as mentalidades mudem. Mas vamos ver, se a autora perdoar a Norminha do mesmo modo que perdoa Ramiro, pelo menos as coisas ficam mais equilibradas.

novelista 19 de agosto de 2009 às 22:54  

Não sei se ficam equilibradas, se simplesmente impunes. Ou seja: Pessoas com carisma são facilmente perdoadas!

Há aquela parte de Ivone, em que ela relembra o amigo aquilo que Raul foi capaz: virar as costas à família. E só de pensar nas dificuldades que deve estar a viver comparada à boa vida que tinha, ficavam todos com pena. Não deixa de ter a sua verdade...

Basta Raul mostrar os dentes com aquele sorriso de garoto traquina e já cria empatia com o público. Mas ele fez uma coisa terrível! E nem tudo foi "Ivone". Já Norminha, é pelo charme. Mas «varreu» os homens do bairro até sobrar só o osso:)!

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