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domingo, 20 de junho de 2010

Tudo sobre Espírito Indomável


Tenho acompanhado a novela da TVI com gosto. Gosto da escrita de Espírito Indomável, já tenho a Susana e a actriz que lhe dá vida eleita como a personagem mais divertida e bem conseguida em toda a novela, enfim... já me apanhou.

É uma história cheia de mistérios. E, como tal, acho que descobri o maior dele todos.

Foi na quarta-feira passada que cheguei à conclusão que o assassino da história é o irmão de Zé. Que ele está doido pela irmã, daquele jeito que irmão não deve sentir por irmã, acho que isso já ficou claro para a maioria. A sorte é que o telespectador sabe, assim como a personagem, que não existem laços sanguíneos entre os dois. O rapaz revela-se possessivo e está determinado em tirar do seu caminho todos os que se aproximem de Zé. Foi isso que ele disse à rapariga que anda atrás de "João", quando esta acusou Zé da esfaquear. A forma como o disse não deixou dúvidas: ele é capaz de matar. Na véspera, deve ter cortado as correias do cavalo de Rafael, durante os 5 minutos em que este esteve apeado. Daí a pensar que foi ele o responsável pela morte do irmão de Rafael, foi um instantinho. Afinal, logo no início, Rafael diz que Zé era apaixonada por ele. Quem se aproximar dela, corre riscos!

Quem é o irmão de Zé? Quem é a "mãe" deles? Como foi parar áquela casa? Espero que não seja uma "moça de corrotela", pois não ia aguentar essa semelhança entre esta história e Pantanal! Já Luís Esparteiro está bem no seu papel, mas o bigode e barbas compridas, aliadas à indumentária, fazem por demais lembrar José Leôncio.

Uma coisa é certa: quem escreveu esta história viu e adorou Pantanal!

De início achei que as personagens principais ainda não estavam bem conseguidas pelos actores - o que acho normal. Gosto de ver actores que normalmente ficam com a parte de galãs a encarnar personagens do campo. Fico contente por terem esse desafio. Gostei que os que são sempre os "bonzinhos" fossem aqui os maus. Nota-se uma "inversão" de papéis que uns não apanham tão bem quanto outros. João Catarré, por exemplo, convenceu-me que é um excelente bonzinho, pois nos momentos em que lhe dá para a sinceridade, é mais convincente do que quando tenta ser mau. Não que seja um mau vilão, mas é um excelente bom carácter! Pedro Lima, o galã em quase tudo o que faz, sempre com ar "clean", é agora um camponês que cuida de gado. Bem... não me convence a 100% e sinto que está fora do seu ambiente e da sua forma de falar. Mas gosto do esforço. Critico-lhe o físico, que não é tão musculado ou atraente quanto a personagem da Susana está sempre a sublinhar, mas gostos são gostos... :). Critico-lhe o facto de ser tão branquinho, tão branquinho que mais parece da cor da farinha. Um homem que trabalha sem camisa no campo devia ter um tom de pele mais queimada pelo sol... o inverno não é todos os dias! Um pouco de bronze, por favor! Ao menos para as cenas em que tal é exigido.

O irmão de Zé (Hugo?) faz lembrar-me o Tadeu, de Pantanal. Foi buscar aquele olhar de baixo para cima, aquela cabeça inclinada para baixo, em sinal de humildade e simplicidade... mas aqui ele é é um bixo atrás da moita...

A lembrar Marcos Winter, mais na novela "Felicidade" pela indumentária e aparência, está a dupla romântica mais genuína e matura da novela: o jovem casal filhos de pais rivais. "Eduardo" está bem conseguido e tem traços românticos que fazem lembrar os do actor brasileiro em algumas produções.


Gosto da interpretação genuína de Angélico Vieira, que nunca tinha visto representar antes. Gosto do diálogo e das situações entre ele e a amante. Está bem conseguido, assim como a relacção entre aqueles dois cozinheiros no restaurante. Os diálogos são bons. Muito bons aqui. Pensei que tão cedo Pedro Górgia não ia aparecer na TV, porque deduzi que a "má publicidade" que teve (embora bem abafada) há uns tempos atrás lhe fosse fechar as portas. Não é como se não existisse por aí tantos ao mesmo... mas regressou, e num estilo que lhe cai bem.

No restaurante só a empregada, coitada, a que farta-se de trabalhar mas que nunca a vemos a fazer coisa alguma, é que já começa a cair mal. "Plantada" no mesmo sítio atrás do balcão, num restaurante com dois grandes chefs mas que vive vazio de clientela... este núcleo está menos bem conseguido. Mas compreendo...

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Anónimo 29 de junho de 2010 às 18:08  

Também estou a gostar desta novela. E estou a adorar a personagem do Pedro Lima, a melhor que ele já fez e aquele corpinho...ai.

A Verinha está muito bem e os actores estão todos acima da média, até aqueles que não valem muito. Estou curiosa com aquilo que ainda se vai passar.

Apenas não gosto que a TVI continuo apostar em dar quatro novelas ao mesmo tempo. Assim acabamos por deixar de seguir uma. E actores a entarem em duas novelas ao mesmo tempo e alguns como principais, acaba por desgastar a imagem deles.
Laura Caçoeiro

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